O continente africano é o berço de várias e poderosas civilizações que se desenvolveram ao longo dos vários séculos e tiveram um impacto muito grande e significativo na história e cultura do continente e do mundo. Muitas dessas civilizações, foram esquecidas na história, ou até mesmo negligenciadas. Neste artigo vamos explorar um pouco as 5 grandes civilizações africanas que impactaram o mundo e que já foram grandes potências.
EGIPTO ANTIGO
Não se pode falar das civilizações africanas sem mencionar o (Kemet), o Egipto Antigo foi sem dúvida uma das civilizações mais influentes e duradouras da história que teve uma contribuição muito importante na evolução da ciência mundial, apesar de hoje existirem ainda controvérsias sobre as características reais daquele povo, as evidencias históricas e arqueológicas mostram que o povo que habitou desde sempre aquela região eram negros, assim como no resto de África, vários intelectuais africanos e não africanos já se debateram sobre esses aspectos relacionado a aparência dos egípcios. Um dos intelectuais mais conhecido e africano foi Cheikh Anta Diop que lutou ao longo dos séculos a refutar todos as teorias eurocêntricas que negavam um Egipto negro.
Alguns aspectos importantes sobre o Egipto:
-𝐂𝐢𝐯𝐢𝐥𝐢𝐳𝐚çã𝐨 𝐝𝐨 𝐑𝐢𝐨 𝐍𝐢𝐥𝐨: O Egito Antigo floresceu às margens do rio Nilo, um elemento central em sua cultura e vida cotidiana. O Nilo proporcionava fertilidade às terras circundantes, permitindo a prática da agricultura e o desenvolvimento de uma sociedade estável e próspera.
-𝐎𝐫𝐠𝐚𝐧𝐢𝐳𝐚çã𝐨 𝐩𝐨𝐥í𝐭𝐢𝐜𝐚 𝐞 𝐟𝐚𝐫𝐚ó𝐬: O Egito Antigo era governado por faraós, que eram considerados líderes divinos. Os faraós exerciam poder absoluto e eram responsáveis pela governança do país, pela manutenção da ordem e pela proteção dos interesses do Egito.
O Egipto foi governado por uma dinastia de foraos sudaneses, que contribuíram muito na edição do mesmo.
-𝐀𝐫𝐪𝐮𝐢𝐭𝐞𝐭𝐮𝐫𝐚: O Egito Antigo é famoso por suas construções monumentais, como as pirâmides de Gizé, a Grande Esfinge, os templos de Karnak e Luxor, e os túmulos do Vale dos Reis. Essas estruturas demonstram a habilidade avançada dos egípcios em engenharia e arquitetura. A construção das pirâmides são tão surpreendentes que até agora continuam a serem estudadas.
-𝐄𝐬𝐜𝐫𝐢𝐭𝐚 𝐡𝐢𝐞𝐫𝐨𝐠𝐥í𝐟𝐢𝐜𝐚: Os antigos egípcios desenvolveram um sistema de escrita complexo conhecido como hieróglifos. Essa forma de escrita foi usada em monumentos, papiros e inscrições em túmulos. A descoberta da Pedra de Roseta foi fundamental para decifrar os hieróglifos e compreender a antiga escrita egípcia.
𝐂𝐨𝐧𝐭𝐫𝐢𝐛𝐮𝐢çõ𝐞𝐬 𝐜𝐢𝐞𝐧𝐭í𝐟𝐢𝐜𝐚𝐬 𝐞 𝐜𝐮𝐥𝐭𝐮𝐫𝐚𝐢𝐬: Os egípcios antigos fizeram contribuições significativas em áreas como medicina, matemática, astronomia e engenharia. Eles desenvolveram técnicas avançadas de mumificação, conhecimentos astronômicos para a construção de calendários e uma abordagem prática para problemas matemáticos do cotidiano.
O REINO DE KHUS
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| Antiga Meroe, actual sudão |
Localizado na região do Alto Nilo, ao sul do Egito, o Reino de Kush (também conhecido como Núbia) teve uma relação complexa com o Egito Antigo. Durante o período da dominação egípcia, Kush adotou a cultura e a religião egípcia. Mais tarde, Kush se tornou independente e construiu sua própria capital em Meroé, sendo conhecido por sua produção de ferro e pelo comércio de luxo ao longo do Rio Nilo. O Reino de Kush, localizado no nordeste de África, na região que hoje corresponde ao Sudão, possui uma história rica e aspectos importantes.
Uma importante nota é que a Núbia tem mais pirâmides do que o Egipto, apesar de serem menores em dimensão.
Listamos a baixo alguns aspectos importantes de Kush:
-𝐈𝐧𝐟𝐥𝐮ê𝐧𝐜𝐢𝐚 𝐝𝐨 𝐄𝐠𝐢𝐭𝐨: O Reino de Kush teve uma relação complexa com o Egipto Antigo ao longo dos séculos. Inicialmente, Kush foi dominado pelo Egipto e posteriormente tornou-se um poder independente. A influência cultural e religiosa do Egipto Antigo sobre Kush é evidente em sua arquitetura, arte e práticas religiosas.
-𝐂𝐚𝐩𝐢𝐭𝐚𝐥 𝐞𝐦 𝐌𝐞𝐫𝐨é: A cidade de Meroé foi a capital do Reino de Kush durante grande parte de sua existência. Meroé era um centro próspero de comércio, com ligações comerciais com o Egipto, o Mediterrâneo e outras regiões de África. A cidade é conhecida por suas pirâmides, templos e cemitérios reais.
-𝐑𝐞𝐥𝐢𝐠𝐢ã𝐨 𝐞 𝐜𝐮𝐥𝐭𝐨 𝐚 𝐀𝐦𝐨𝐦: Assim como no Egipto Antigo, a religião desempenhava um papel fundamental na vida do povo de Kush. Eles adotaram o culto a Amom, deus egípcio associado à realeza e fertilidade. Amom era considerado o deus patrono de Kush, e muitos templos foram construídos em sua honra.
-𝐂𝐨𝐦é𝐫𝐜𝐢𝐨 𝐞 𝐫𝐞𝐜𝐮𝐫𝐬𝐨𝐬 𝐧𝐚𝐭𝐮𝐫𝐚𝐢𝐬: Kush era uma região rica em recursos naturais, como ouro, incenso e pedras preciosas. Isso fez com que o Reino de Kush se tornasse um importante centro de comércio no continente africano. O ouro de Kush era especialmente valorizado e cobiçado por outras civilizações antigas.
-𝐃𝐞𝐜𝐥í𝐧𝐢𝐨 𝐞 𝐜𝐨𝐧𝐪𝐮𝐢𝐬𝐭𝐚: O Reino de Kush enfrentou períodos de declínio e conquista ao longo de sua história. Durante o século IV a.C., o reino foi conquistado pelo Império Axum, localizado na Etiópia e Eritreia. A influência axumita cresceu em Kush, e muitos aspectos da cultura e da língua foram adotados.
-𝐋𝐞𝐠𝐚𝐝𝐨 𝐜𝐮𝐥𝐭𝐮𝐫𝐚𝐥: Apesar de ter enfrentado desafios e influências externas, o Reino de Kush deixou um legado cultural significativo. Sua arquitetura, arte, escrita e práticas religiosas demonstram uma mistura de influências egípcias e africanas. A descoberta de sítios arqueológicos em Meroé e outras áreas de Kush contribuiu para a compreensão dessa civilização.
O IMPÉRIO AXUM
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Um modelo de estrutura de palácio /fortaleza em Axum,
capital do reino africano de Axum (séculos I-VIII dC), na costa do Mar Vermelho
(atual Etiópia e Eritreia). (Museu Arqueológico de Axum, Etiópia) |
Localizado na região que hoje corresponde à Etiópia e Eritreia, o Império Axum floresceu entre os séculos 1 a.C. e 7 d.C. Conhecido por sua economia baseada no comércio, especialmente com o Império Romano, Axum prosperou como um importante centro comercial e religioso. Também é famoso por seus impressionantes obeliscos e pela introdução do cristianismo na região.
Axum foi tão importante na história africana, mantinha comércio com muitas civilizações.
Listamos alguns aspetos importantes:
-𝐋𝐨𝐜𝐚𝐥𝐢𝐳𝐚çã𝐨 𝐞𝐬𝐭𝐫𝐚𝐭é𝐠𝐢𝐜𝐚: O Império Axum estava localizado em uma posição geograficamente estratégica, próximo às rotas comerciais entre o Mediterrâneo, a África e o Oriente Médio. Isso permitiu que Axum se tornasse um importante centro comercial e um ponto de encontro de diferentes culturas e influências.
-𝐀𝐝𝐨çã𝐨 𝐝𝐨 𝐜𝐫𝐢𝐬𝐭𝐢𝐚𝐧𝐢𝐬𝐦𝐨:O Império Axum foi um dos primeiros estados a adotar oficialmente o cristianismo como religião de Estado no século IV. O cristianismo foi levado a Etiópia na mesma época que foi levado em alguns países europeus, a França por exemplo. Apesar da versão Etiópe sobre a sua relação com a linhagem de Salomão, e de o cristianismo ter sido levado a Etiópia na época apostólica.
Acredita-se que o cristianismo tenha sido introduzido por missionários que vieram da região do Mediterrâneo, esses missionários se instalaram como mercadores, foram eles que converteram os nobres da realeza Etiópia ao cristianismo. A igreja Axumita desempenhou um papel central na vida religiosa e política do império.
-𝐎𝐛𝐞𝐥𝐢𝐬𝐜𝐨𝐬 𝐞 𝐦𝐨𝐧𝐮𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨𝐬: Axum é conhecida por seus impressionantes obeliscos, que são estruturas verticais de pedra esculpida. Esses obeliscos eram usados para marcar tumbas reais e locais sagrados. Alguns deles foram transferidos para outros países, como a Itália, mas muitos permanecem em Axum até hoje.
-𝐂𝐨𝐦é𝐫𝐜𝐢𝐨 𝐞 𝐫𝐢𝐪𝐮𝐞𝐳𝐚: O Império Axum prosperou por causa de seu envolvimento em redes comerciais extensas. Eles controlavam rotas comerciais importantes, incluindo o comércio de especiarias, marfim, ouro e outros produtos de luxo. A riqueza gerada pelo comércio impulsionou o desenvolvimento do império e permitiu a construção de monumentos impressionantes.
-𝐒𝐢𝐬𝐭𝐞𝐦𝐚𝐬 𝐝𝐞 𝐢𝐫𝐫𝐢𝐠𝐚çã𝐨: Axum era conhecida por seus avançados sistemas de irrigação agrícola, permitindo uma agricultura produtiva e sustentável. Eles desenvolveram técnicas sofisticadas, como o uso de terraços e represas, para maximizar a produção de alimentos em uma região semiárida.
-𝐃𝐞𝐜𝐥í𝐧𝐢𝐨 𝐞 𝐥𝐞𝐠𝐚𝐝𝐨: O Império Axum começou a declinar no século VII, devido a uma combinação de fatores, incluindo mudanças nas rotas comerciais, pressões externas e mudanças políticas internas. No entanto, o legado do Império Axum continua presente na Etiópia e na Eritreia até os dias atuais, com influências culturais, religiosas e arquitetônicas.
IMPÉRIO DO MALI
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A Grande Mesquita de Djenne, Mali. Construído no início do
século XX no local de uma mesquita mais antiga, o edifício utiliza materiais
(banco) e design utilizados há um milénio que remonta pelo menos ao Império do
Mali (1240-1645 dC). |
O Império do Mali foi um dos maiores e mais poderosos impérios da África Ocidental. O Império do Mali emergiu no século 13, estendendo-se por uma grande parte da África Ocidental, incluindo territórios dos atuais Mali, Senegal, Gâmbia e Guiné. Sob o governo de líderes como Sundiata Keita e Mansa Musa, o império se tornou uma potência econômica, conhecido por seu controlo das rotas comerciais de ouro e sal e pela riqueza do império. O império do Mali foi tão rico e sua influência tão grande.
Listamos alguns aspetos importantes:
-𝐅𝐮𝐧𝐝𝐚çã𝐨 𝐞 𝐞𝐱𝐩𝐚𝐧𝐬ã𝐨:O Império do Mali foi fundado no século XIII por Sundiata Keita, considerado o fundador do império. Ele unificou várias comunidades e tribos da região do Alto Níger e começou a expandir seu território. O império cresceu rapidamente sob o reinado de líderes como Mansa Musa.
-𝐌𝐚𝐧𝐬𝐚 𝐌𝐮𝐬𝐚: Mansa Musa é um dos governantes mais famosos do Império do Mali.
Conhecido como o homem mais rico que já viveu na face da terra. Ele governou durante o século XIV e é conhecido por sua riqueza excepcional e sua peregrinação à Meca, na qual ele distribuiu generosamente ouro ao longo de sua jornada, impressionando as pessoas por onde passava.
Quando Mansa Musa, fez a sua peregrinação a Meca, ele passou pelo Egipto, e de forma generosa ele ofereceu um pouco da sua riqueza para os egípcios, o que fez a economia do Egipto colapsar de tanto ouro.
-𝐂𝐨𝐧𝐭𝐫𝐨𝐥o 𝐝𝐨 𝐜𝐨𝐦é𝐫𝐜𝐢𝐨 𝐭𝐫𝐚𝐧𝐬𝐚𝐚𝐫𝐢𝐚𝐧𝐨: O Império do Mali controlava importantes rotas comerciais que ligavam a África Ocidental ao norte de África e ao mundo muçulmano. O ouro, o sal e outros produtos eram comercializados nesses intercâmbios, trazendo riqueza para o império.
-𝐓𝐢𝐦𝐛𝐮𝐤𝐭𝐮: Timbuktu, uma cidade no território do Império do Mali, tornou-se um renomado centro de aprendizado islâmico e comércio. A cidade atraiu estudiosos, comerciantes e peregrinos de toda a região, tornando-se um importante centro intelectual e cultural.
A cidade de Timbuktu foi um importante centro de aprendizado, muitas pessoas ao redor do mundo se deslocam a Timbuktu para obterem sabedoria, cada família em Timbuktu tinha a sua própria biblioteca particular.
-𝐃𝐞𝐜𝐥í𝐧𝐢𝐨 𝐞 𝐟𝐫𝐚𝐠𝐦𝐞𝐧𝐭𝐚çã𝐨: O Império do Mali começou a declinar no século XV devido a fatores internos e externos, como revoltas internas, pressões externas de outros impérios e a fragmentação do território. Isso levou a uma descentralização do poder e ao surgimento de outros reinos na região.
O Império do Mali deixou um legado duradouro na África Ocidental. Suas realizações culturais, arquitetônicas e econômicas continuam a influenciar a região até os dias atuais. O estudo do Império do Mali contribui para uma compreensão mais profunda da história e da diversidade das antigas civilizações africanas.
IMPÉRIO SONGHAI
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| Mapa da extensão territorial de Songhai |
O Império Songhai foi um dos maiores e mais poderosos impérios da África Ocidental, com sua existência entre os séculos XV e XVI sucessor do Império do Mali, o Império Songhai surgiu no século 15 e se tornou o maior império da história da África Ocidental. Localizado no que é agora o Mali, Níger, Nigéria e Burkina Faso, o império foi governado por líderes como Sonni Ali e Askia Muhammad. Songhai alcançou grande prosperidade por meio do comércio, especialmente do sal e do ouro, e desenvolveu uma burocracia centralizada e uma universidade em Timbuktu.
Listamos alguns aspetos importantes:
-𝐅𝐮𝐧𝐝𝐚çã𝐨 𝐞 𝐞𝐱𝐩𝐚𝐧𝐬ã𝐨: O Império Songhai foi fundado por Sonni Ali Ber, um líder militar e político. Ele conquistou várias cidades e estados na região do Alto Níger e expandiu o império por meio de suas campanhas militares.
-𝐎𝐫𝐠𝐚𝐧𝐢𝐳𝐚çã𝐨 𝐩𝐨𝐥í𝐭𝐢𝐜𝐚 𝐞 𝐚𝐝𝐦𝐢𝐧𝐢𝐬𝐭𝐫𝐚çã𝐨: O Império Songhai era uma organização política bem estruturada, com um sistema de governo centralizado. O governante supremo, conhecido como Askiya, era responsável por governar o império e tomar decisões políticas importantes. O Império Songhai controlava rotas comerciais importantes ao longo do rio Níger. Eles estabeleceram relações comerciais com várias cidades e estados vizinhos, além de se envolverem no comércio transaariano de produtos como sal, ouro e marfim.
-𝐂𝐞𝐧𝐭𝐫𝐨 𝐜𝐮𝐥𝐭𝐮𝐫𝐚𝐥 𝐞 𝐢𝐧𝐭𝐞𝐥𝐞𝐜𝐭𝐮𝐚𝐥:A cidade de Timbuktu, sob o domínio do Império Songhai, tornou-se um renomado centro cultural e intelectual. A cidade abrigava universidades, bibliotecas e escolas islâmicas, atraindo estudiosos e comerciantes de toda a região e do mundo em si.
-𝐑𝐞𝐥𝐢𝐠𝐢ã𝐨 𝐞 𝐢𝐧𝐟𝐥𝐮ê𝐧𝐜𝐢𝐚 𝐢𝐬𝐥â𝐦𝐢𝐜𝐚: O Império Songhai tinha uma forte influência islâmica. A maioria dos governantes, incluindo o Askiya, converteu-se ao Islã. O islamismo desempenhou um papel importante na vida cotidiana, nas instituições políticas e na cultura do império.
-𝐃𝐞𝐜𝐥í𝐧𝐢𝐨 𝐞 𝐜𝐨𝐥𝐚𝐩𝐬𝐨: O Império Songhai enfrentou um declínio gradual devido a uma combinação de fatores, como conflitos internos, revoltas, disputas sucessórias e invasões externas. Em 1591, o império foi conquistado por forças marroquinas na Batalha de Tondibi, o que levou ao colapso do império e à fragmentação da região.
O Império Songhai deixou um legado significativo na história e cultura da África Ocidental. Sua influência no comércio, no desenvolvimento intelectual e na disseminação do Islã são exemplos do impacto duradouro desse antigo império.
Essas civilizações são apenas algumas das muitas que floresceram na África Antiga. Cada uma delas contribuiu para o desenvolvimento cultural, político e econômico do continente e deixou um legado duradouro na história africana.
"𝕸𝖆𝖎𝖘 𝕬́𝖋𝖗𝖎𝖈𝖆, 𝖒𝖆𝖎𝖘 𝖆𝖒𝖔𝖗 𝖊 𝖒𝖊𝖓𝖔𝖘 𝖔́𝖉𝖎𝖔"
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