O IMPÉRIO MWENEMUTAPA: DAS ORIGENS AO DECLÍNIO

Ilustração do grande Zimbabwé

O Império Monomotapa, também conhecido como Mwenemutapa, Muenemutapa ou ainda Monomatapa, foi um império que floresceu entre os séculos XV e XVIII na região sul do rio Zambeze, entre o planalto do Zimbábue e o Oceano Índico, com extensões provavelmente até ao rio Limpopo. Este poderoso estado africano controlava uma vasta cadeia de minas e metalurgia de ferro e ouro, cujos produtos eram procurados por mercadores de outras regiões do mundo. Suas origens remontam à primeira metade do século XV, quando o príncipe guerreiro Niatsimba Mutota foi enviado para encontrar novas fontes de sal ao norte. Ele descobriu o sal entre os tavaras, uma subdivisão dos xonas, e conquistou essa região, estabelecendo sua capital a 358 quilômetros ao norte do Grande Zimbábue, no Monte Fura, perto do rio Zambeze.

O Império Mwenemutapa possuía ricas minas de ouro, e esse ouro foi uma das razões pelas quais os portugueses se interessaram pela região. O contato europeu com a cidade de Grande Zimbábue, a capital de Mwenemutapa, ocorreu quando o navegador e explorador português Sancho de Tovar chegou lá. A exploração da costa oriental africana por Vasco da Gama também confirmou a existência de ouro na região, vindo de um reino não muçulmano. Em 1567, Portugal travou uma guerra que eventualmente destruiu o império Mwenemutapa, consolidando sua presença no território de Moçambique

 

As origens de Mwenemutapa


Ruínas do grande Zimbabwé, os povos que anteriormente habitavam o grande Zimbwé fundaram  Mutapa

A extinção do estado de Zimbabwe indicou ruptura para o nascimento de outro estado de Mwenemutapa. A história da formação do estado de Mwenemutapa revelou sabedoria e firmeza de conquista, para formarem um Estado soberano e organizado. Nos princípios do século XIV, os Bantu Makaranga atravessou o rio Zambeze e fixou-se no planalto que é atualmente Zimbabwe. Posteriormente, os Makaranga estenderam seu território formando uma liga ou aliança com os  Shona. Esta ligações estendia do Zambeze ao Limpopo e do Deserto de Kalahari ao Oceano Índico. Por volta da primeira metade do século XV, o reino da dinastia de Mwenemutapa se estruturou, partindo da guerra vitoriosa dirigida por Mutota, cerca de 1440-1450, nos rios Mazoe e Luia, que foi exatamente o lugar onde se implantou o Estado.

Em análise a origens do Estado de Mwenemutapa evidências arqueológicas, mostram uma vasta quantidade de olaria local, um amuralhado e porcelana que datam entre os séculos XVI-XVII, como em Baranda (Pikirayi). Há também presença de dhaka, o que testemunha a existência de estruturas de casas no passado, tal é o caso de Mʾbire Nhantekwe. Com isso, arqueólogos e historiadores, argumentam que a Tradição do Grande Zimbabwe marca a fase inicial do desenvolvimento do estado Mutapa cujos fundadores vêm de Guruhusua, e o processo de formação pode ter-se dado na fase inicial do século XIV com a dinastia Mutapa eventualmente dominando outras dinastias.

A expansão da Tradição Zimbabwe para o norte do Zimbabwe representou um movimento para a área da dinastia Karanga, que não estava directamente sob controlo do estado do Grande Zimbabwe. Assim, o Estado Mutapa é visto como tendo emergido da poderosa dinastia Karanga Fontes orais indicam que entre 1440 e 1450, Nyantsimba Mutota, um homem que vivia no Grande Zimbabwe, saiu da sua terra e fixou-se em Dande, no vale do rio Zambeze, levando consigo seus guerreiros, familiares e gado. Entre as razões que o levaram a migrar estão a procura de terras férteis e as lutas entre famílias ou clãs pelo controlo do comércio com o exterior.

O Estado de Muenemutapa é formado a partir de um movimento migratório do Grande Zimbabwe, dos povos Caranga- Shona, para a região do vale do Zambeze, na sequência da invasão e da conquista por exércitos dirigidos por Nhatsimba Mutota, ocorrida por volta de 1440-1450. Desenvolveu-se entre, os rios Mazoe e Luia, o centro de um novo Estado chefiado pela dinastia dos Muenemutapa, que dominou e subordinou a população pré-existente. A capital do império era Dande. O grosso dos efectivos do grupo invasor deu origem no vale do Zambeze a uma etnia denominada pelos povos locais por Macorecore. Constituíram excepção da subordinação os Tonga, matrilineares porque não falavam a língua Chona.

O Estado dos (Mwene) mutapas foi fundado por um membro dissidente da dinastia do Grande Zimbabwe, chamado Mutota. A sua origem foi o resultado de um processo de infiltração de invasores caçadores de elefantes que vinham do sul, das regiões de Shangwe-Dande-Chidima durante um período prolongado de seca, do qual Mutota era chefe. Outros ainda referem que é provável que a fixação dos Swahili em Angoche, Ilha de Moçambique e Quelimane, antes da chegada dos portugueses, esteja relacionado com o surgimento deste império.  O estado de Mutapa substituiu o estado do Grande Zimbabwe no vale do Zambeze, a norte do planalto do Zimbabwe, ele demonstrou a continuidade da Tradição Zimbabwe no vale do Zambeze desde o século XVII, período este, que coincide com o estado de Mutapa

 

A expansão do império Mutapa

A expansão do Império Mutapa, foi um processo gradual que ocorreu ao longo de várias décadas e envolveu uma combinação de conquistas militares, alianças políticas e controlo estratégico de rotas comerciais. Fundação e Consolidação: O Império Mutapa teve origem na região do Grande Zimbábue (atual Zimbábue), onde um líder local chamado Nyatsimba Mutota estabeleceu um estado poderoso no início do século XV. Nyatsimba Mutota é considerado o primeiro monarca do Império Mutapa e é creditado por expandir os territórios controlados pelo estado inicial.

Uma das principais razões para a expansão do Império Mutapa foi o controlo das ricas minas de ouro da região. O ouro era uma fonte de grande riqueza e prestígio, e as minas de Mutapa forneciam uma quantidade significativa desse metal precioso. O controlo dessas minas permitiu ao império acumular riqueza e exercer influência sobre as regiões vizinhas. O Império Mutapa expandiu-se por meio de conquistas militares, as campanhas militares foram lideradas por governantes ambiciosos que buscavam aumentar o poder e a influência do império, expandindo suas fronteiras e controlando rotas comerciais estratégicas.

Além das conquistas militares, o Império Mutapa também se expandiu por meio de alianças políticas com chefes locais e líderes de comunidades vizinhas. Essas alianças foram frequentemente formadas em troca de proteção militar, benefícios comerciais ou reconhecimento de status dentro do império. O Império Mutapa controlava importantes rotas comerciais que ligavam o interior do continente africano à costa do Oceano Índico. Essas rotas eram usadas para o comércio de ouro, marfim, cobre e outros produtos valiosos, e o controle sobre elas permitia ao império exercer influência sobre o comércio regional e gerar receitas significativas.

 

Organização política e administrativa

Gravura do Grande Rei Mwenemutapa. A obra em questão representa um dos monarcas do século XVIII.
A organização política-administrativa do Império Mutapa, também conhecido como Império Monomotapa, era caracterizada por uma estrutura hierárquica centralizada, com o monarca exercendo autoridade suprema sobre o império e seus territórios.O líder supremo do Império Mutapa era o monarca, muitas vezes chamado de Mutapa ou Mwene Mutapa. O monarca detinha poder absoluto e era considerado de natureza divina, sendo reverenciado como um governante sagrado e ancestral. Ele exercia autoridade sobre todos os assuntos do império, incluindo questões políticas, militares, econômicas e religiosas.

Abaixo do monarca, havia uma classe nobre composta por chefes regionais e líderes locais que governavam em nome do monarca em diferentes partes do império. Esses nobres regionais, conhecidos como "vars", tinham autoridade sobre seus territórios específicos e eram responsáveis por administrar justiça, coletar impostos e fornecer tropas para o exército imperial.

O Império Mutapa era dividido em províncias ou distritos administrativos, cada um governado por um nobre regional nomeado pelo monarca. Esses nobres regionais exerciam autoridade administrativa sobre suas províncias, supervisionando a coleta de impostos, a manutenção da ordem pública e outras questões administrativas.  O monarca era aconselhado por um conselho de ministros composto por membros da nobreza e conselheiros de confiança. Este conselho desempenhava um papel importante na tomada de decisões políticas e na formulação de políticas governamentais, oferecendo orientação e conselhos ao monarca sobre assuntos de Estado.

O Império Mutapa tinha um sistema legal bem desenvolvido, baseado em tradições culturais e práticas judiciais estabelecidas. A justiça era administrada pelos nobres regionais em seus territórios, com julgamentos realizados com base em costumes locais e leis imperiais estabelecidas pelo monarca. A religião desempenhava um papel significativo na estrutura política-administrativa do Império Mutapa. Sacerdotes e líderes religiosos desfrutavam de influência e prestígio dentro da sociedade, servindo como intermediários entre o povo e os deuses, e desempenhando um papel importante em cerimônias religiosas e rituais de Estado.

 

Economia do império dos (Mwene)mutapa

Um rinoceronte de ouro pertence aos Mutapas

O Império Mwenemutapa controlava importantes rotas comerciais que ligavam as regiões costeiras do Oceano Índico ao interior de África. O império era conhecido por sua produção de ouro, marfim e cobre, que eram comercializados com os comerciantes árabes, persas e portugueses ao longo da costa.

A actividade produtiva essencial das comunidades aldeãs Shona baseava-se na agricultura. Os principais cereais cultivados eram a Mapira, a mexoeira, o naxemim e o milho. Ao longo dos rios e sobretudo na zona costeira e solos aluvionares, cultivava-se o arroz, usualmente para venda. O nível das forças produtivas ainda era baixo. No estado dos (Mwene) mutapa praticava-se a agricultura de cereais como a mapira, a mexoeira e o arroz. A caça, a pesca, o artesanato e mineração eram actividades complementares. A mineração, por sua vez, era uma actividade importante porque contribuía para o desenvolvimento do comércio e o artesanato. Era na mineração onde se extraía o ferro, o cobre e o ouro, que eram utilizados para o fabrico de enxadas de cabo curto, machados e objectos de adorno. Com a presença Árabe e mais tarde Portuguesa, os produtos de mineração foram transformados em produtos de troca.

A classe dominante, obtinha os tecidos, porcelanas, missangas e outros objectos que eram considerados de grande valor, como bens de prestígio, apropriados pela classe dirigente (Costa 1980). Esta prática passou a garantir a acumulação de riqueza dos chefes a partir da mineração. A aristocracia passou a impor às comunidades a exploração de ouro e outros minérios, no contexto do desenvolvimento do capital mercantil português, que acabou com o Estado de Mutapa, conforme é conhecido no Zimbabwe e também no ensino da arqueologia em Moçambique.

O trabalho nas minas aparecia como imposição do exterior (da aristocracia dominante ou de comerciantes estrangeiros), não fazendo parte integrante da actividade produtiva normal. Com o decorrer do tempo, a penetração árabo-persa e portuguesa trouxe novas necessidades (bens de prestígio), as quais voluntária ou coercivamente levavam a população das comunidades a praticar a mineração do ouro em escala considerável. O ouro localizava-se nas regiões como: Chidima, Dande, Butua e Manica

 

Ideologia e Crenças entre os Mutapas


Os arqueólogos encontraram em 1937, em M’bire Nhantekwe um culto de especial importância, onde em tempos de calamidade, a população se abrigava por uma ou duas semanas, bebiam e praticavam danças rituais, marcado por repetidas orações e oferendas aos espíritos dos ancestrais. Existia uma fonte de água e uma grande árvore chamada m’chenge. Com essa descrição pode-se assumir que m’tchenge era um lugar sagrado, para práticas cerimoniais.

No Estado dos Mwenemutapa existiam vários termos para designar Deus: Mulungo ou Mwari. Havia também, vários e diferentes espíritos: os Muzimu (espíritos malignos), e eram os mais respeitados e temidos. Havia a crença de que em cada doença ou necessidade os reis podiam resolvê-los. Os Swikiros eram os especialistas que garantiam a ligação entre os vivos e os mortos. Também eram denominados Pondoros ou Mondoros. Para garantir um bom governo e a estabilidade social eram necessárias boas relações com os antepassados e com os Muzimus. Os Swikiros constituíam o suporte das classes dominantes, estas por seu lado, eram executores das ordens dos antepassados mortos em toda a vida e vivos na morte, cabia ao Mwenemutapa o direito de invocar a chuva e era ele o intermediário entre as necessidades dos aldeões e os espíritos vivos dos antepassados régios.

Um culto forte dos entre os Shonas era dedicado aos espíritos dos antepassados, os muzimu, que comportavam os antepassados de cada um e os antepassados de cada linhagem. Contudo, ideologicamente contribuía para assegurar a reprodução do edifício social Shona e as desigualdades sociais. Somente o mambo podia realizar tais práticas de intermediação e de comunicação com os espíritos. Era um acto que conferia prestígio aos detentores do poder e eram inteiramente temidos.

Segundo as fontes orais, indicam que o  (Mwene)mutapa tinha o poder de falar com o Mutota (pai do chefe máximo do império, falecido em 1450), através de um leão. Desta feita, quando morria um (Mwene)mutapa, o sucessor dizia sempre que tinha falado com o leão e que este lhe tinha dito que este devia ser o novo (Mwene)mutapa, assim, ninguém se atrevia a desobedecer o (Mwene)mutapa e caso alguém morresse, atacado por um leão, dizia-se ter desobedecido as ordens do (Mwene)mutapa. Durante a escassez de chuva, as populações acreditavam que comunicando com o (Mwene)mutapa, ele podia falar com o Mutota, para que este, por sua vez, solicita-se ao leão que provesse uma queda de chuva.

 

O declínio do império Mutapa

O Império Mwenemutapa começou a declinar no final do século XVI e pode estar associado à chegada dos portugueses no Vale do Zambeze, a partir do século XVI. Os portugueses tinham o propósito de intensificar o comércio do ouro com o Estado de Mutapa, através da implantação de feiras, onde se faziam as trocas desiguais de marfim, ouro por panos e missangas.

A introdução do capital mercantil português no século XVI, constitui o principal factor para o declínio do Estado de Mutapa. A penetração do comércio português no Zambeze foi marcada pela conquista e interferência na política de algumas sociedades que os portugueses contactaram no interior, resultando na sua destruição quando o mfecane tomou lugar na África Austral, na primeira metade do século XVIII, havia elementos internos e externos que geraram mudanças na região.

As causas que levaram a decadência do império foram: Fixação dos mercadores portugueses na costa; Lutas pela sucessão Falta de um exército permanente; A interferência dos estrangeiros, sobretudo dos  portugueses nos assuntos internos do estado; Invasão dos Ngunis;
Alianças dos sucessores dos Muenemutapa reinante aos portugueses.

 

Notas conclusivas

Em conclusão, a história e a civilização do Império Mutapa, são testemunhos fascinantes da riqueza e da complexidade das sociedades africanas pré-coloniais. Ao longo de sua existência, o Império Mutapa prosperou como uma potência política, econômica e cultural na região da África Austral, deixando um legado duradouro que ainda ressoa até os dias de hoje.

A economia do Império Mutapa era impulsionada pela mineração de ouro, agricultura, comércio e artesanato, contribuindo para sua prosperidade e influência regional. Sua expansão foi caracterizada por conquistas militares, alianças políticas e controle estratégico de rotas comerciais, permitindo-lhe estender seu domínio sobre vastas áreas da África Austral. A organização política-administrativa do Império Mutapa era centralizada em torno do monarca, que exercia autoridade suprema sobre o império e seus territórios. Nobres regionais, conselheiros e líderes religiosos desempenhavam papéis importantes na administração e governanção do império, garantindo sua estabilidade e coesão interna.

Além disso, a cultura e as tradições do Império Mutapa eram ricas e diversas, refletindo a influência de várias etnias e grupos étnicos na região. Suas práticas religiosas, artísticas e sociais eram profundamente enraizadas nas crenças e valores africanos, contribuindo para a identidade única e distinta do império.

No entanto, o Império Mutapa eventualmente enfrentou desafios internos e externos, incluindo conflitos internos, pressões externas de estados rivais e a chegada dos colonizadores europeus. Apesar de sua resistência, o império entrou em declínio e eventualmente desapareceu, deixando para trás um legado que continua a inspirar o estudo e a apreciação da história africana.

Em última análise, a história do Império Mutapa é um lembrete poderoso da grandeza e da diversidade das civilizações africanas pré-coloniais, destacando a importância de reconhecer e celebrar a contribuição do continente para a história global.

 

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Uma África Desconhecida

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